de O Globo
MACEIÓ – Uma grávida de 26 anos morreu vítima da gripe A, mais conhecida como gripe suína, em Alagoas. Ela morreu na quarta-feira, com insuficiência respiratória decorrente de complicações ocasionadas pelo vírus. Ela havia sido internada no dia 20 de março na maternidade Santa Mônica e foi conduzida ao Hospital Universitário no dia seguinte, já em estado grave.
O bebê nasceu prematuro, no dia 22 de março, e morreu após 18 dias internado na UTI neonatal da maternidade Santa Mônica. O bebê não morreu em decorrência da gripe, mas por comprometimento respiratório.
De acordo com o relatório do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde (Cievs), a paciente começou a apresentar os sintomas de febre, tosse, dispnéia, dor de garganta, coriza e dor de cabeça desde o dia 11 de março. Foi realizada coleta biológica e encaminhada ao laboratório da Fiocruz e o resultado foi positivo para H1N1.
No Piauí, a segunda morte por gripe suína foi confirmada ontem e a vítima foi também uma gestante. A mulher estava internada desde o dia 22 de março, com síndrome respiratória aguda. Ela foi submetida a exames enviados ao Laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo e o diagnóstico foi positivo.
A primeira morte foi também de uma gestante, grávida de 6 meses. O bebê também não sobreviveu.
Até o momento, 26 casos de gripe suína foram confirmados no Piauí e outros 46 pessoas estão internadas com a suspeita da doença.
No Pará, já foram registradas 25 mortes por gripe suína este ano .
Na Bahia, um bebê de 10 dias morreu no último sábado com sintomas da gripe, mas a Secretaria da Saúde do Estado informou que um exame ainda vai confirmar a causa da morte do recém-nascido, que não chegou a ser vacinado.